O ÍDOLO : Audrey Hepburn


Hoje apresento-vos o meu ícone de estilo, a minha musa, uma diva.

Muitas de vocês já a devem conhecer ou pelo menos ouviram falar dela uma vez na vida.
Audrey Hepburn foi uma das maiores lendas do cinema americano, um ícone de estilo e um exemplo para muitas mulheres. Elegante e delicada, conquistou Hollywood com a sua beleza, bem diferente do padrão vigente na época. Alta, magra, de olhos exageradamente grandes e negros, Audrey contrapunha-se às baixinhas, de olhos claros e curvas generosas que reinavam no mundo cinematográfico. Mostrou-nos como podemos transformar os nossos defeitos em qualidades e deixou todos rendidos ao seu lindo rosto.

Foi a musa inspiradora de Hubert de Givenchy, sua amiga e responsável pelo seu sucesso internacional. O estilista criou modelos para a actriz que se tornaram imortais. Para além de a ter vestido na vida real, assinou o figurino da actriz em Sabrina (1954), Cinderela em Paris (1957), Amor na tarde (1957), Bom dia tristeza (1958), Breakfast at Tiffany’s (1961), Charada (1963), Quando Paris alucina (1964) e Como roubar 1 milhão de dólares (1966).

O seu estilo caracterizava-se por ser clássico, simples e chique. Corsários, sabrinas, lenços e o célebre vestido e colar de pérolas ao qual a sua imagem ficou para sempre associada eram a marca do seu estilo. Não era ela que vestia a roupa, mas sim a roupa que a vestia a ela.

 

Para além de ter sido uma excelente actriz, Audrey também desempenhou funções humanitárias. Em 1987 foi nomeada Embaixatriz da UNICEF, de certa forma sentia-se em falta para com a organização, pois foi o anterior organismo que deu origem à UNICEF como hoje a conhecemos, o United Nations Relief and Rehabitation Administration, que fez chegar comida e bens essenciais a Audrey e à sua família, após o fim da II Guerra Mundial, salvando-lhes assim a vida.


Devo dizer que foi este lado generoso e humilde da Audrey que me cativou. À semelhança de tantas outras actrizes da sua época, ela poderia ter-se entregue a vícios e a dependências, mas preferiu ser uma mãe de família e optar pela ajuda ao próximo. Acredito que para o desenvolvimento deste lado mais humano, muito tenha contribuído tudo aquilo que ela e a família passaram durante a II Grande Guerra, chegando muitas vezes a ter que comer folhas de tulipa para sobreviver.

Faleceu aos 63 ano vítima de cancro no cólo do útero.

Deixo-vos duas frases dela que adoro e mostram bem a sua alegria, leveza e simplicidade:

xoxo ♥

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